segunda-feira, 11 de outubro de 2010

As talitas


Esses dias foram tão confusos pra mim. Amei-te em amor romantico, em pensamento árcade, no pós-modernismo, e no modernismo também. Estou a espreita, pois tudo que amei se findou. A confiança se findou, e junto com ela o amor. O que ficou de tudo isso foi a resposta à pouca arte que se faz dos dias, e a pouca humana relação que há entre as pessoas. Minha decepção era que você era aposta pra contrapor todo esse mundo medilcre, aposta na qual perdi tudo. Não há mais fichas pra creditar nos sentimentos, nem em mim, nem no mundo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Anúncio

Anuncia-se uma menina pra ser cuidada,
mas que também quer ser livre...
Sou eu...
Uma boemia inveterada,
uma maluca desaranjada...
Suplicando lhe peço a minha nova inscrição....

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O que não lhe falo

Não há mais fotos dela em teu álbum. Teu amor virou um "não sei o quê". Queria estar por perto pra saber o motivo, queria estar por perto mas não posso. Há coisas que só você pode fazer, assim como o que eu sinto é tão meu, que mesmo sendo por você, você não faz parte. Há tanto trabalho a ser feito no ofício de amar a humanidade, que o que eu sinto parece pequeno. O sonho de dividir o amor e o trabalho com você ainda não acabou, mas ainda não sei lidar com o "daqui pra frente". Tudo o que eu posso dizer é que estou aqui, sempre.
Saudade,
Talita.

sábado, 2 de outubro de 2010

Me deste amor

Me deste o salto, o desejo,
O cheiro, o toque, o gozo,
O peito pra dormi,
Os carinhos pra me acalentar,
A calma, o beijo, o gesto,
A lealdade, a presença,
Os ouvidos, as palavras, a milonga,
A viagem por lugares desconhecidos,
Os risos, os infindável risos,
A libertade pra eu chorar.
E de tanto se dar,
já era amor.
De tão perto, belo e tocável
preferiste partir sem notar.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mais forte, mais viva, mais só.

A história teve seu curso. Niguém sabe dela, só eu. Tudo se findou da melhor maneira possível, pela primeira vez na minha vida não há erros. Acho que virei "um tipo de trotsky do amor", previ cada passo e me sinto bem por isso.

Sem mais...

Chega a hora, derradeira hora de te deixar.
E já não é mas triste, já não há pesar.
Nos amamos rumo à fora, madrugada a dentro...
E fica o sorriso leve no canto dos lábios,
o carinho e a história.
As brigas, as confusões, o roteiro inteiro,
eu deixo para outra,
a mim basta ser um curta metragem de felicidade.

Abraços e carinhos...
Talita Kumy