terça-feira, 17 de março de 2009

E quem disse que a história não se repete....

Em um tom clichê refazendo planos, extraindo o filete de sangue por entre os dentes. Vivendo na solidão. Sem procurar respostas, muito menos perguntas. Lá vai Mandarina, todo o seu amor perdido e calado, mais uma vez entranhado no peito, como qualquer rima vulgar. Lá vai Mandarina, que brincou de se entregar. A mulher de ir, se detém em ficar. Quis morrer de ciúmes, quase enlouquece. Mas depois como é de costume obedece. Quem precisar reve-la, já vai encontrá-la refeita, pode crer. Olhos nos olhos vamos cer o que Rufião irá fazer quando ver que ela é sem ele, ela passa bem demais... Por hora se entrega a crise política da esquerda, e organiza-se para responder a altura uma das piores crises da história do capitalismo. Mais ainda assim, ecoa ao fundo...

Medo de amar

Vinicius de Moraes

Composição: Vinicius de Moraes

Vire essa folha do livro e se esqueça de mim
Finja que o amor acabou e se esqueça de mim
Você não compreendeu que o ciúme é um mal de raiz
E que ter medo de amar não faz ninguém feliz

Agora vá sua vida como você quer
Porém, não se surpreenda se uma outra mulher
Nascer de mim, como do deserto uma flor
E compreender que o ciúme é o perfume do amor